Golpe e Resistência: versão para imprimir e traduções

CRISE, GOLPE DE ESTADO E RESISTÊNCIA: uma perspectiva anarquista

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O golpe parlamentar de 2016 marcou o fim da hegemonia petista na política brasileira e a consolidação de uma nova época, onde ventos autoritários e fascistas rondam por todo o continente. Nesse momento é importante pensar qual o terreno em que estamos entrando, quais são os novos atores entrando em cena e quais formas de resistência ainda são úteis. O que é golpe de Estado? Por que chamamos de golpe o Impeachment contra o PT? Como ele se relaciona com outras medidas de exceção cada vez mais comuns a todos os governos modernos? Não seria o golpe e a exceção a regra do jogo desde o surgimento da República no Brasil? Como ambos se relacionam com a nova direita e os novos movimentos autoritários que ganham força no país desde 2013? Qual o nosso lugar, enquanto anarquistas, em meio ao espetáculo da polarização política entre direita e esquerda partidária? Buscamos abordar essas e outras questões para refletir sobre a resistência e a luta social pelo fim do Estado e do Capitalismo num país e num mundo onde a Democracia esconde um estado policial tão assassino e autoritário quanto qualquer ditadura ou império que tenha existido.

Uma versão em inglês publicada pelo coletivo Crimethinc está disponível aqui.


La Crisis política, Golpe de Estado y Resistencia: una análisis anarquista de la coyuntura política en Brasil

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Después de una oleada de protestas anarquistas y autónomas en 2013, Brasil experimentó una reacción de derechas que culminó con la destitución de la Presidenta Dilma Rousseff del Partido de los Trabajadores (PT). Los eventos en Brasil ofrecen un caso de un fenómeno instructivo que prevalecen en otros lugares en el mundo – en efecto, EEUU podría tener experimentado algo similar si Hillary Clinton fuera electa. Mirando hacia Brasil, podemos identificar el peligro de las premisas de movimientos sociales en presentar demandas a las autoridades; podemos ver como los discursos de “combatir la corrupción” sirven a las fuerzas de derechas para competir con los partidos de izquierdas por el poder, mientras legitiman la función del propio gobierno; podemos estudiar como los grupos de derechas se apropiaran de las tácticas innovadoras de los movimientos anarquistas, y explotan medios de defender nosotrxs contra esas amenazas. Sobre todo, en un tiempo en que partidos de izquierdas y derechas están involucrados en luchas cada vez más agudas por el control del estado, nosotrxs tenemos que esculpir un espacio para movimientos sociales que rechazan el estado en sí, resistiendo a los atentados de manipulación y subordinación de todos los partidos. El ejemplo brasileño ofrece un importante punto de referencia para desafíos y oportunidades que enfrentamos hoy en día.